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Três contribuições bastante diferentes e cada uma delas muito, muito valiosa. Assim foram as participações dos palestrantes na segundo dia do Ciclo de Palestras e Debates organizado pela Rede Rio Música. Mais uma vez, o auditório da Estácio de Sá (com capacidade para 150 pessoas), no Centro, ficou pequeno para tanta gente. Geral se espremendo para ver e ouvir Stanley Whibbe (Sebrae), Cláudio Jorge (Petrobras) e Graça Gomes (Alternativa Produções). A idéia era mesmo ter diferentes pontos de vista. Cláudio Jorge é o responsável, na Petrobras, por receber e analisar projetos na área de música. Graça Gomes é produtora e desenvolveu toda uma carreira em cima da apresentação e realização de projetos. Stanley Whibbe presta consultoria ao Sebrae e a diversas outras instituições e é profundo conhecedor da legislação no que diz respeito a leis de incentivo.
Cláudio Jorge começou dando detalhes importantes para quem pretende trabalhar com projetos culturais. Ele ensinou que “como a marca do patrocinador será colocada” e “quando isso vai custar” são duas questões fundamentais. Mas, antes disso, apresentar o projeto requer alguns cuidados. “Se você trabalha com cinema, não coloque o projeto dentro de uma caixa de rolo de filme. A primeira coisa a ser feita por quem recebe o projeto é jogar aquela caixa
fora. O que conta é o conteúdo. A apresentação é importante, claro, mas não se deve exagerar na originalidade. É sempre importante não viajar demais na maionese”, exemplificou Cláudio Jorge. Para ele, uma coisa importante também é a chance de apresentar o projeto pessoalmente, isto é, ter contato pessoal com o (profissional que representa o) patrocinador.
fora. O que conta é o conteúdo. A apresentação é importante, claro, mas não se deve exagerar na originalidade. É sempre importante não viajar demais na maionese”, exemplificou Cláudio Jorge. Para ele, uma coisa importante também é a chance de apresentar o projeto pessoalmente, isto é, ter contato pessoal com o (profissional que representa o) patrocinador.
Graça Gomes (http://www.alternativadesign.com.br/) ofereceu a quem estava lá no auditório da Estácio uma valiosa cartilha, com detalhes sobre a elaboração de um projeto. Item por item, estava tudo lá, do índice aos anexos – passando pela contrapartida e pela estratégia de ação.
Stanley Whibbe falou, entre outras coisas, sobre as diversas fontes de financiamento. E deu um exemplo que deixou todos pensativos sobre os dias de hoje e o consumo de cultura: “Há 40 anos, o produtor de teatro ia ao banco, dava uma garantia e conseguia empréstimo. Havia um mercado consumidor que garantia e possibilitava aquilo.” O lucro com o espetáculo dava ao profissional a chance de pagar o financiamento e ainda ganhar dinheiro com aquela atividade. Hoje, segundo Whibbe, apenas 2% da população economicamente ativa são consumidores de bens culturais. “No Brasil, não se formou um público para consumo de produtos culturais”, lamentou o consultor, sem no entanto mostrar-se pessimista em relação ao assunto.Com um conhecimento enciclopédico dos detalhes das leis, Whibbe chamou a atenção dos presentes para os detalhes que
dificultam a inscrição de projetos no Ministério da Cultura.
dificultam a inscrição de projetos no Ministério da Cultura.
5 comentários:
Yeah!
Mais um dia de sucesso!
Terça tem mais!
Nãoi pude ir na quinta ($$), mas pelo que tô lendo e falei com algumas pessoas que foram, tá ficando chato hein? hehehhe
Dando "show" toda hora...
Tomara que nos tornemos "mal-acostumados"...hehehe
Abraços
Amanhã tô lá!!!
Parabéns pela iniciativa.
Abs,
Cristiane Magalhães
cristiane.maglhs@gmail.comdob
Parabéns.
Está muito interessante as palestras, amanhã estamos lá.
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